A afirmação foi feita aos vereadores da CPI dos Transportes da Câmara Municipal de São Paulo. Após depor por mais de quatro horas na CPI, Stark também afirmou que as investigações internas da Siemens não apuraram o pagamento de propinas a políticos ou servidores públicos por representantes da empresa. Essa suspeita é tema de inquéritos conduzidos pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.
Em relação à formação de cartéis, Stark disse que a Siemens obteve "indícios" de que executivos da empresa e de outras companhias combinaram os resultados de licitações do Metrô e da CPTM entre 1998 e 2008.
Essa delação já foi levada à autoridades federais e resultou na assinatura de um acordo, em maio, com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), pelo qual a Siemens informou que, além dela, outras 18 companhias participaram dos supostos conluios.
Nesta tarde a CPI ouviu os depoimentos dos representantes das empresas TTrans e Temoinsa, que também foram apontadas pela Siemens como integrantes dos cartéis.
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