De acordo com o jornal espanhol "El
País" desta sexta-feira (25/10), fontes ligadas ao ex-agente da NSA
(Agência Nacional de Segurança) Edward Snowden, que atualmente vive asilado na
Rússia, apontam que a Espanha está, sim, na lista dos grampos da agência
norte-americana. Nenhuma data foi especificada pela reportagem do jornal. Há o
temor de que, entre os grampeados, esteja o chefe de estado espanhol, Mariano
Rajoy, ou seu predecessor, José Luis Rodríguez Zapatero.
O Ministério das Relações Exteriores planeja
convocar o embaixador dos EUA na Espanha, James Costos, assim que tomar
conhecimento de informações neste sentido, seja oficialmente ou pela imprensa.
A reportagem do "El País" afirma que fontes de espionagem espanhola
acreditam que a Espanha tenha sido alvo da NSA em varreduras em massa de
telefonemas e comunicações.
O jornal britânico "The
Guardian" reproduziu memorando da NSA como prova de que os Estados Unidos
grampearam telefones de 35 líderes mundiais nos
últimos três anos. Nesta sexta-feira (25/10), o governo espanhol se mostrou
incomodado com as revelações de que funcionários também tiveram a privacidade
telefônica quebrada pelo Tio Sam.
Um memorando confidencial revela que a NSA
pede que altos funcionários de todo governo, incluindo a Casa Branca, o
Departamento de Estado e o Pentágono, compartilhem as suas agendas para que a
agência possa monitorar o número de líderes estrangeiros. O documento observa
que um funcionário não identificado dos EUA entregou mais de 200 números, entre
eles os de 35 líderes mundiais.
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