Autoridades das
Filipinas interromperam os transportes em mar e ar nesta quinta-feira (07/11) e
pediram às embarcações pesqueiras para retornar aos portos devido à proximidade
do "supertufão" Haiyan, a tempestade mais poderosa do planeta neste
ano.
O tufão deve atingir o
continente na sexta-feira (08/11) entre as ilhas centrais filipinas de Samar e
Leyte.
Com ventos
centrais de 215 km/h e rajadas de até 250 km/h, a tempestade, graduada na
categoria cinco, a mais severa, movimenta-se na direção oeste-nordeste a 33
km/h sobre o Oceano Pacífico.
O presidente
filipino, Benigno Aquino, apelou aos cidadãos para deixar as zonas de risco.
"Estou pedindo pela cooperação e um trabalho em equipe da comunidade",
disse em rede nacional de TV e rádio.
Aquino disse que 100
áreas costeiras estão sob ameaça da tempestade, com ondas maiores do que cinco
ou seis metros, e ordenou a ação de autoridades locais para limitar o dano e a
perda de vidas.
Imagem de satélite da Nasa do "Supertufão" |
Milhares de
moradores foram retirados do litoral, margens de rios e encostas das montanhas
para locais seguros, enquanto veículos militares de transporte estão de
prontidão.
Ventos e chuva
forte castigam áreas no caminho da tempestade, e o gabinete meteorológico do
país elevou os níveis de alerta em 20 regiões centrais das Filipinas.
Cerca de 10 milhões de
pessoas podem ser afetadas pelo tufão Haiyan, disseram agências internacionais
de ajuda humanitária que preparam para agir em sequência à tempestade.
"O impacto
humanitário do Haiyan ameaça ser colossal, não somente em áreas diretamente em
sua trajetória, mas também em ilhas próximas como a de Bohol", disse
Patrick Fuller, membro do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente
Vermelho.
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